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Coordenação dos trabalhos técnicos: Júlio César Garcia - (LASO/LFDA-MG)
Equipe Técnica:
Alessandra de Oliveira Pulcineli - (LASO/LFDA-GO) | Maria Izabel Furst Gonçalves - (LASO/LFDA-MG) |
Érica Cardoso Vilela Barbara - (LASO/LFDA-GO) | Maria Paula Domene - (LASO/CATI) |
Ernesto do Nascimento Viegas - (CGAL/DTEC) | Matheus Emanuel de Queiroz - (LASO/LFDA-MG) |
Fábio Lopes da Cruz - (LASO/LFDA-MG) | Melissa Yurie Toguchi - (LASO/LFDA-GO) |
Fabrício Pedrotti - (CGAL/DTEC) | Nilson C. Castanheira Guimarães - (CGAL/DTEC) |
Henrique Martins Sant’Anna - (LASO/LFDA-RS) | Patrícia Branco Piano - (LASO/LFDA-RS) |
Henrique Sérgio Lima - (LASO/LFDA-PE) | Patrícia Ribeiro Cursi - (LASO/CATI) |
Hiromi S. Y. Sassagawa Sant’Anna - (LASO/LFDA-RS) | Sylvia T. B. de Oliveira Sabino - (LASO/LFDA-PE) |
Luiz Artur Costa do Valle - (LASO/LFDA-MG) | Vitor Breda Bezerra Rego - (LASO/LFDA-RS) |
Magda Birck Garcia - (LASO/LFDA-RS) |
Macroprocesso: Laboratórios |
Objetivo: Definir os métodos oficiais a serem utilizados nas análises para identificação e verificação da qualidade de lotes de sementes a serem comercializados no mercado interno. |
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Processo: Análises de sementes |
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Entrega: Garantia da identidade e qualidade de lotes de sementes |
Público alvo e demais interessados: Laboratórios de análise de sementes credenciados no Renasem |
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Setor responsável e responsabilidades A Coordenação-Geral de Laboratórios Agropecuários – CGAL, vinculada ao Departamento de Serviços Técnicos - DTEC da Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA, do Ministério da Agricultura e Pecuária – MAPA é o órgão responsável pela Rede Nacional de Laboratórios Agropecuários do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária e possui dentre suas atribuições estabelecer, uniformizar e oficializar métodos para a realização de análises. |
Este capítulo trata da metodologia da determinação do Peso de Mil Sementes – PMS para espécies não florestais e florestais.
Determinar o Peso de Mil Sementes puras ou pelotas puras de uma amostra média.
Nota 1: O Peso de Mil Sementes é utilizado para obter o peso da amostra média e das amostras de trabalho de sementes revestidas e de espécies que não tem pesos prescritos no Quadro 1.5 ou Quadro 1.6 destas RAS. Também pode ser usado para calcular a densidade de semeadura e o número de sementes por peso ou por embalagem.
As sementes puras podem ser contadas:
A determinação do Peso de Mil Sementes deve ser realizada em balanças com a precisão prescrita (número mínimo de casas decimais ou resolução) na Tabela 9.1.
Durante a determinação do Peso de Mil Sementes, sempre que necessário, o laboratório deve evitar variações no Grau de Umidade das sementes da amostra de trabalho, pois o PMS pode variar de acordo com a umidade das sementes. Por esse motivo, é recomendável armazenar as amostras de trabalho em recipientes à prova de umidade por curtos períodos antes da análise.
O tamanho da amostra de trabalho para a determinação do Peso de Mil Sementes pode variar de acordo com o método de análise a ser utilizado:
Método 1: a amostra de trabalho é composta por todas as sementes puras da fração “Semente Pura” da Análise de Pureza (esse método é pouco utilizado no Brasil).
Método 2: a amostra de trabalho é composta por 8 ou 16 repetições de 100 sementes puras retiradas aleatoriamente da fração “Semente Pura” da Análise de Pureza ou diretamente da amostra média (esse é o método mais amplamente utilizado nos laboratórios do Brasil).
Nesse método, todas as sementes da fração “Semente Pura” são contadas por um dos seguintes métodos:
a) Contador automático de sementes: todas as sementes da fração “Semente Pura” são colocadas no contador automático e a leitura final do total de sementes puras é feita no visor do equipamento.
b) Contagem manual: todas as sementes da fração “Semente Pura” são contadas manualmente, registrando-se o total de sementes puras encontradas.
Em ambos os casos, deve-se pesar a fração “Semente Pura” em gramas com o número mínimo de casas decimais prescrito nas colunas 2 e 3 da Tabela 9.1.
Nesse método, as sementes puras são retiradas aleatoriamente da fração “Semente Pura” da Análise de Pureza ou diretamente da amostra média e contadas (manualmente ou usando algum aparato especial para contagem) em 8 repetições de 100 sementes e cada repetição é pesada em gramas com o número mínimo de casas decimais prescrito nas colunas 4 e 5 da Tabela 9.1.
Em seguida, deve-se calcular a variância, o desvio-padrão e o coeficiente de variação da seguinte forma:
Se o coeficiente de variação não exceder 6% (sementes palhentas e florestais) ou 4% (sementes não palhentas), o resultado deve ser calculado conforme descrito no subitem 9.4 “Método 2” deste capítulo.
Se o coeficiente de variação exceder os limites mencionados anteriormente, outras oito repetições de 100 sementes deverão ser contadas, pesadas e um novo desvio-padrão das 16 repetições deverá ser calculado. No entanto, repetições com divergência da média superior ao dobro do desvio-padrão devem ser desprezadas nesse cálculo.
Método 1: Quando todas as sementes presentes na porção “Semente Pura” forem contadas, calcula-se o Peso de Mil Sementes considerando o peso total da fração “Semente Pura” e o número total de sementes encontradas:
Método 2: Calcula-se o peso médio de 100 sementes puras utilizando as 8 ou 16 repetições de 100 sementes (ou menos de 16, se alguma for eliminada) e multiplica-se o resultado por 10. Os resultados devem ser reportados com o número de casas decimais prescritos na coluna 6 da Tabela 9.1.
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Amostragem. In: Regras para Análise de Sementes. Brasília, DF: Secretaria de Defesa Agropecuária, 2009. Cap.12, p.345-347.
ISTA - INTERNATIONAL SEED TESTING ASSOCIATION. International rules for seed testing. ed. 2025. Wallisellen, Switzerland, 2025. Chapter 10: Thousand-seed weight (TSW) determination, p.10.1-10.2.
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1 | - | 28/03/2025 | Criação do documento |