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1ª ed. Ano 2022.
Elaboração, distribuição, informações:
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Secretaria de Defesa Agropecuária - SDA
Departamento de Saúde Animal - DSA
Esplanada dos Ministérios, Bloco D, Anexo A, 3º andar, sala 300
CEP: 70043-900, Brasília -DF
Tel.: (61) 3218-2729
www.agricultura.gov.br
e-mail: dsa.gab@agricultura.gov.br
Equipe Técnica:
Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA/MAPA)
Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO)
Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA)
Associação Brasileira de Reciclagem Animal (ABRA)
Associação Brasileira dos Produtores de Leite (ABRALEITE)
Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA)
Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV)
Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária (FONESA)
Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (SINDAN)
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação
Biblioteca Nacional de Agricultura –BINAGRI
Brasil. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. 1. Febre Aftosa. 2. Doença Animal. 3. Inspeção Sanitária. 4. Zoossanitária. I. Secretaria de Defesa Agropecuária. II. Título. AGRIS L73 |
Kelly Lemos da Silva CRB1-1880
Macroprocesso: 22 - Prevenção, Controle e Erradicação de Doenças e Pragas |
Objetivo: O objetivo deste manual é servir de arcabouço teórico sobre os componentes do sistema de comunicação para a febre aftosa no Brasil, tendo como público alvo as partes interessadas ao Programa Nacional de Comunicação para a Febre Aftosa (PNEFA), do setor público ou privado. Neste sentido, o presente documento descreve os princípios e as diretrizes gerais para a vigilância veterinária das doenças vesiculares, com orientações para a padronização das atividades do Serviço Veterinário Oficial (SVO) e dos seus relatórios. |
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Processo: 22.01 - Manter a Vigilância Agropecuária |
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Entrega: Sanidade dos Animais e das Plantas |
Público alvo e demais interessados: O Público-alvo do manual é interno e externo: profissionais que atuam na área de defesa sanitária animal do SVO, especialmente médicos veterinários vinculados ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e aos Serviços Veterinários Estaduais. |
Versão do documento: 1.0 |
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Setor responsável e responsabilidades A Divisão de Febre Aftosa, do Departamento de Saúde Animal, é responsável por elaborar e revisar o manual sempre que houver necessidade, para atendimento ou atualização com base nas leis, regulamentações e normas internas aplicáveis. |
Comunicação; Doença Animal; Febre Aftosa; Plano de Comunicação; Programa Nacional de Comunicação para a Febre Aftosa; PNEFA.
ABRAFRIGO - Associação Brasileira de Frigoríficos;
ABPA - Associação Brasileira de Proteína Animal;
ABRA - Associação Brasileira de Reciclagem Animal;
ABRALEITE - Associação Brasileira dos Produtores de Leite;
CAT - Coordenação de Animais Terrestres;
CEZ - Coordenação de Emergências Zoossanitárias ;
CFMV - Conselho Federal de Medicina Veterinária;
CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil;
DIFA - Divisão de Febre Aftosa;
DSA - Departamento de Saúde Animal;
EGE - Equipe Gestora Estadual;
FA - Febre Aftosa;
FAO - Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura;
FONESA - Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária;
KPI - Key Performance Indicator;
MAPA - Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
OMSA - Organização Mundial de Saúde Animal;
PANAFTOSA - Centro Pan-Americano de Febre Aftosa e Saúde Pública Veterinária;
PE - Plano Estratégico;
PE-PNEFA - Plano Estratégico 2017-2026 do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa;
PNEFA - Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa;
SDA - Secretaria de Defesa Agropecuária;
SFA - Superintendência Federal de Agricultura;
SOCO - Single Overarching Communication Outcome;
SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal;
SIPOA - Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal;
SVE - Serviço Veterinário Estadual;
SVO - Serviço Veterinário Oficial;
SUASA - Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária;
VIGIAGRO - Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional;
UF - Unidade Federativa;
UVL - Unidade Veterinária Local;
ZLCV - Zona Livre de Febre Aftosa com Vacinação;
ZLSV - Zona Livre de Febre Aftosa sem Vacinação.
O presente manual possui vigência e prazo indeterminado e será revisado sempre que necessário, no mínimo a cada 5 anos, pelo Departamento de Saúde Animal (DSA) e aprovada pela Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA).
A gestão desse manual está sob a responsabilidade do DSA, que prestará auxílio ao público-alvo leitor. Dúvidas e/ou sugestões quanto a aplicação deste manual deve ser submetidas ao e-mail pnefa@agro.gov.br.
A publicação e atualização das versões na plataforma oficial da SDA para acesso pelo público-alvo será de responsabilidade da Secretaria representada pelo Departamento de Saúde Animal.
Maximizar os resultados das ações de comunicação do PNEFA, a partir da harmonização das mensagens-chave, da definição das estratégias a serem usadas nas zonas livres de febre aftosa com e sem vacinação existentes no País e da agenda de oportunidades a ser utilizada para cada público-alvo do PNEFA.
Os públicos-alvo deste plano são todas as partes interessadas envolvidas no PNEFA1, a saber:
1. Partes interessadas descritas no plano de vigilância para febre aftosa disponível em https://www.gov.br/agricultura/pt-br/ assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/Plano_12951936_Plano_de_ Vigilancia_para_Febre_Aftosa_1a_Edicao_2020.pdf
A Febre Aftosa é uma doença animal altamente contagiosa, causada por um vírus, que acomete, entre outros, os animais de produção: bovinos, bubalinos, suínos, caprinos e ovinos. É considerada a principal doença animal de impacto econômico, devido às perdas produtivas que causa nos rebanhos acometidos, assim como às restrições sanitárias que causa na comercialização internacional de animais e seus produtos. É uma doença de notificação obrigatória ao Serviço Veterinário Oficial, sob controle do Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), instituído desde a década de 1960 e que conseguiu tornar o país livre da doença no ano de 2018.
Dentre as diretrizes do Plano Estratégico 2017-20262 do PNEFA (PE-PNEFA), está inserida a “Educação e Comunicação Social em Saúde Animal” como um dos pilares para a manutenção da condição do Brasil de livre da doença, que prevê uma série de ações a serem sustentadas por iniciativas educacionais e de comunicação social estruturadas, que favoreçam o êxito do Programa.
Dentro dessa diretriz, está inserido o Plano Nacional de Comunicação do PNEFA, que traz uma abordagem geral sobre os temas, as principais estratégias e outros elementos que devem ser desenvolvidos, de acordo com o público-alvo e as condições regionais em relação ao PNEFA.
Cada Unidade da Federação (UF) ou bloco de estados, dentro de suas Equipes Gestoras Estaduais (EGE) do PNEFA, deverá conhecer o Plano Nacional de Comunicação do PNEFA e debater de forma permanente suas estratégias e ações, para que possam produzir, com independência, materiais adequados para promover maior engajamento regional, dentro das diretrizes nacionais. Assim, espera-se que tenham identidade regional, com imagens e vocabulário reconhecidos na região, de forma a aumentar a identificação do tema por parte do público-alvo e incrementar o engajamento local. Para isso, as EGEs poderão contar com convidados ou consultores contratados, a fim de desenvolver materiais e monitorar, continuamente, o impacto destas ações de comunicação.
Os planos regionalizados de comunicação do PNEFA, que terão como base o Plano Nacional de Comunicação do PNEFA, podem ser construídos considerando a UF ou o bloco de estados. Caso as EGEs do mesmo bloco do PE-PNEFA identificarem-se com os hábitos e culturas regionais, poderão unir esforços e construir um Plano Regional de Comunicação do PNEFA, ou então, cada UF poderá optar por estruturar um Plano Estadual de Comunicação do PNEFA, como for mais conveniente e eficiente para o alcance do objetivo.
2. Disponível em https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-desaude-animal/febre-aftosa/FEBREAFTOSAV6.pdf.
O Plano Nacional de Comunicação do PNEFA é composto pelas estratégias a serem utilizadas e pelo planejamento operacional a ser adotado conforme a situação sanitária relacionada à febre aftosa para cada estado ou bloco. As peças de comunicação serão desenvolvidas seguindo o planejamento operacional e a agenda estabelecida em cada UF ou regionalmente, tendo como base as definições do Plano Nacional de Comunicação do PNEFA
Figura 1 – Estrutura organizacional prevista para o Plano de Comunicação do PNEFA.
A avaliação do impacto das ações de comunicação do PNEFA deverá ser realizada rotineiramente pelas EGEs do PNEFA. A metodologia padronizada para esta avaliação utilizará amostragem planejada e representativa de todas as partes interessadas em cada UF ou bloco e buscará informações padronizadas para mensurar o impacto das ações de comunicação do PNEFA. Essa metodologia de amostragem e as informações a serem coletadas estarão sob responsabilidade do Departamento de Saúde Animal, para execução pelos Serviços Veterinários Estaduais.
No primeiro ano, em 2022, caberá a cada UF ou bloco construir e publicar o plano estadual ou regional de comunicação do PNEFA, tendo como base este Plano. Após a construção e previamente ao início das ações, cada EGE realizará a primeira avaliação de conhecimento das partes interessadas em relação ao tema (linha de base). Como as mudanças de comportamento são lentas e graduais, as avaliações subsequentes serão feitas a cada três anos após a implantação do plano estadual de comunicação.
Além dessa avaliação, há indicadores que devem ser mensurados após cada ano ou campanha executada, para que as metas futuras de alcance e de engajamento possam ser mais bem ajustadas e com maior eficiência, especialmente dos materiais divulgados em redes sociais e páginas web. O ideal é que sejam definidos a priori os indicadores de desempenho (KPIs)3 mais relevantes para a campanha, analisando os resultados obtidos anteriormente, quando houver. Recomenda-se a avaliação anual dos seguintes KPIs:
Após a construção do plano estadual ou regional de comunicação do PNEFA, este deverá ser remetido pela EGE estadual à respectiva SFA, que deverá encaminhar por processo SEI ao DTEC/MAPA, que, em conjunto com a Assessoria Especial de Comunicação Social (AECS), será responsável pela gestão do Plano Nacional de Comunicação do PNEFA, em articulação com o DSA. Anualmente, até o mês de abril do ano seguinte, cada EGE deverá encaminhar, via SEI, um relatório ao DTEC/MAPA e ao DSA/MAPA com as campanhas executadas e o plano operacional anual realizado no ano anterior, com um resumo da avaliação dos indicadores recomendados.
3. Key Performance Indicator (KPI), ou Indicadores-Chave de desempenho de campanhas digitais. É um indicador de desempenho utilizado para analisar a eficácia das ações realizadas nas redes sociais e páginas web.
Os materiais de comunicação em febre aftosa e as capacitações do SVO e demais partes interessadas têm por base os seguintes pontos estratégicos para o PNEFA:
O foco desse tema estratégico é esclarecer como funciona o sistema de vigilância da febre aftosa no país e qual o papel de cada parte interessada neste processo. Como ponto central está a importância da notificação de suspeita de doenças vesiculares pelos envolvidos da cadeia produtiva, bem como qualquer outro cidadão.
Esse tema é primordial para manter as garantias de que a febre aftosa está ausente no Brasil. Como a doença não ocorre no País há mais de 15 anos, e em alguns estados há mais de 30 anos, é preciso manter a consciência sobre a relevância de conhecer, monitorar e avaliar os fatores de risco e de adotar medidas de biosseguridade relacionados à introdução e disseminação da febre aftosa por cada ator envolvido no processo de vigilância da doença.
É importante que os públicos-alvo tenham conhecimento do que ocorrerá com cada parte interessada do PNEFA, no caso de ocorrência de um foco. Assim, além de produzir material para ser utilizado em “tempos de paz” para explicar o que ocorre quando de um foco de febre aftosa, também é importante a produção de material para ser utilizado durante a crise (foco), para a comunicação com os mais diferentes públicos-alvo do PNEFA.
Esse tema estratégico da comunicação deve ser utilizado apenas nos estados pertencentes à zona livre de febre aftosa com vacinação no País, buscando demonstrar a importância dessa mudança de condição sanitária dentro do PNEFA junto aos diversos públicos-alvo, com ênfase nos produtores rurais, visando elevar a compreensão dos benefícios e responsabilidades envolvidos. Deve-se trabalhar o debate e a comunicação sobre a substituição da vacina por ações de vigilância, em busca da evolução da condição sanitária para área livre de febre aftosa sem vacinação, conforme previsto no Plano Estratégico 2017-2026.
Caberá à EGE a articulação com as instituições representativas dos produtores, conselhos regionais de profissionais ligados ao campo, indústrias de produtos de origem animal e de insumos pecuários, fundos de defesa sanitária animal e outras partes interessadas no PNEFA, regionalmente ou no estado, para engajá-los junto ao programa estadual de comunicação do PNEFA e formar parcerias para o financiamento contínuo do projeto. A prevenção é o melhor investimento e destaca-se que todas as partes interessadas devem ser convidadas, não apenas para o financiamento, mas, também, para a elaboração do plano estadual de comunicação do PNEFA.
Ressalta-se ainda que, a partir de 2022, a apresentação do plano estadual ou regional de comunicação em febre aftosa e a execução das ações neles previstas são metas compulsórias para os convênios firmados entre o Serviço Veterinário Estadual e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, para o repasse de recursos financeiros federais para o âmbito estadual.
A operacionalização da estratégia de abordagem dos conteúdos e dos materiais a serem construídos estão sintetizados no quadro de planejamento do operacional (Quadro 1). Nela há as mensagens-chave previstas para cada estratégia e público-alvo do Plano Nacional de Comunicação do PNEFA. A última coluna do quadro contém uma proposta de agenda nacional para uso de cada conteúdo sugerido, que poderá ser adaptada às oportunidades regionais e locais para que possam ser mais bem aplicadas e efetivas.
É importante frisar que a realidade local determina as oportunidades de difusão da informação em tempo hábil e com conteúdo atualizado para o propósito a que se destina cada material elaborado, ou seja, que as mensagens-chave possam ser compreendidas pelos públicos-alvo, chegando no momento oportuno para o seu melhor aproveitamento e em formato acessível. Destaca-se, também, que os planos de comunicação devem ser dinâmicos e passar por atualizações periódicas a fim de ajustar as mensagens-chave; e, utilizar ferramentas de comunicação atualizadas, que venham a surgir, e que causem maior impacto e resultado no processo de engajamento das partes interessadas.
Os materiais de comunicação descritos no Quadro 1, durante o ano de 2022, serão produzidos nacionalmente, pelas instituições que formam a Equipe Gestora Nacional (EGN) do PE-PNEFA e disponibilizados no site específico de comunicação do PNEFA: https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sanidadeanimal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/febre-aftosa/educacao-e-comunicacaofebre-aftosa.
Esse material servirá de apoio e como material complementar àquele que deverá ser produzido pelos estados ou blocos de estados pelas EGEs do PE-PNEFA. Importante ressaltar, que materiais que contenham lesões compatíveis com febre aftosa representadas por imagens que possam ser perturbadoras para a sociedade em geral, não devem ser utilizadas em mídias ou redes sociais voltadas ao público geral, devendo sua distribuição ser dirigida por meios que garantam atingir exclusivamente os público-alvo: produtores rurais, transportadores de animais e médicos veterinários, a fim de facilitar o reconhecimento de um possível caso provável de febre aftosa nos animais que esse público específico tenha contato.
Os conteúdos e os materiais dirigidos aos produtores e trabalhadores rurais, além dos transportadores de animais do Quadro 1, devem ser adaptados à linguagem dos povos autóctones de cada UF, que por terem grande diversidade cultural, necessitam de maior especificidade na construção das peças de comunicação e por assim ser, devem ser adaptadas pelas UF e descritas no seu plano estadual, de preferência, elaboradas em conjunto com as entidades vinculadas ou representativas desses povos.
Quadro 1 - Planejamento operacional: estratégias, temas específicos, público-alvo, SOCO (atitude do público-alvo que se deseja ver realizada), materiais de comunicação, mensagens-chave e agenda.4
Estratégia |
Tema específico |
Público-alvo |
SOCO |
Materiais de comunicação |
Mensagens-chave |
Agenda |
1 |
1) Vigilância a partir das notificações de suspeitas de doença vesicular. |
Médicos Veterinários e demais colaboradores do Serviço Veterinário Estadual (SVE). |
O SVE (Médicos Veterinários e demais colaboradores) adotará os procedimentos previstos e investigará de forma correta e oportuna todas as suspeitas de doença vesicular. |
Infográficos com os sinais clínicos + materiais a colher no caso provável + procedimentos da investigação. GIFs (banner com movimento) do e-SISBRAVET para redes sociais (Whatsapp; hiperlink do e-SISBRAVET). Banners fixos, para a página do Sistema de Informação em Saúde Animal e do PNEFA, com hiperlink para o e-SISBRAVET e manual de investigação. Cards divulgando o curso virtual para treinamento do SVE sobre o funcionamento do e-SISBRAVET e seu correto uso pelo SVO divulgado por rede social (ex. WhatsApp) e no portal do Sistema de Informação em Saúde Animal. Cards para divulgar o curso virtual e presencial para treinamento do SVE sobre atendimento de suspeita de doença vesicular divulgado por rede social (ex. Instagram do SUASA) e no portal do PNEFA. |
Evite a disseminação da FEBRE AFTOSA! Adote os procedimentos de biossegurança. TRATE TODA SUSPEITA COMO UM CASO PROVÁVEL. Pode ser? Então INVESTIGUE sempre! Registre TODAS as suspeitas de doença vesicular, inclusive as suspeitas descartadas, no e-SISBRAVET. Faça o curso virtual, sempre que tiver dúvidas. Mantenha-se CAPACITADO. Revise o manual de investigação de doença vesicular e faça o curso virtual, sempre que tiver dúvidas. |
Todas as primeiras terças-feiras do mês, divulgar no WhatsApp do SVE, na lista de e-mail do SVE e rede de comunicação interna. |
1 |
2) Vigilância em estabelecimentos rurais com animais suscetíveis à febre aftosa. |
Médicos Veterinários e demais colaboradores do SVE. |
O SVE (Médicos Veterinários e demais colaboradores) fará a seleção correta de áreas e propriedades baseada em risco, conhecendo os fatores e realizando os procedimentos e registros corretos. |
Infográficos com os fatores de risco descritos no manual de vigilância para febre aftosa, acrescentado dos novos fatores das ZLSV. Cards para divulgação em redes sociais (Whatsapp, por exemplo) do curso virtual sobre vigilância baseada em risco para a febre aftosa |
Mantenha-se ATUALIZADO! Conheça e revise os fatores de risco para a febre aftosa! Sente-se apto para realizar corretamente a vigilância com base em fatores de risco? Estude o plano de vigilância para a febre aftosa e faça o curso virtual da vigilância baseado em risco, rotineiramente. |
Todas as primeiras segundas-feiras do mês divulgar no WhatsApp do SVE, na lista de e-mail do SVE e rede de comunicação interna. |
1 |
3) Vigilância em eventos agropecuários com participação de animais suscetíveis à febre aftosa. |
Médicos Veterinários e demais colaboradores do SVE, além de médicos veterinários responsáveis técnicos de eventos pecuários. |
O SVE (Médicos Veterinários e demais colaboradores do SVE), além de médicos veterinários responsáveis técnicos de eventos pecuários farão a vigilância para detectar a doença em todas as aglomerações de animais suscetíveis à FA. O SVE garantirá a rastreabilidade dos animais presentes nos eventos. |
Cartilhas digitais sobre os procedimentos a serem realizados nos eventos de aglomeração de animais para divulgar em rede interna (ex. WhatsApp) e no portal do PNEFA. Infográficos, com um resumo dos procedimentos descritos na cartilha (tanto de detecção de sinais clínicos como de registro das informações dos eventos). Curso EaD tendo como público-alvo os médicos veterinários RT |
VOCÊ SABIA? Leilões, feiras e exposições são os mais importantes pontos de vigilância para evitar a amplificação de um surto de febre aftosa! Esteja sempre alerta e cuidadoso com os registros da movimentação dos rebanhos para os eventos, assim como se dedica à vigilância clínica dos animais! Contamos com você! Você Sabia? Independentemente do tamanho da aglomeração de animais, é preciso estar atento quanto à vigilância nesses locais. |
Todas as primeiras quartas-feiras do mês divulgar em rede social (ex.: WhatsApp) do SVE, na lista de e-mail do SVE e rede de comunicação interna, além da lista de e-mail dos médicos veterinários RT e rede social (ex.: Whatsapp). OBS: apresentação de certificado de conclusão obrigatória do curso virtual para o médico veterinário privado, para poder fazer o cadastro no SVE de RT do evento. A cada dois anos deverá apresentar o certificado atualizado -reciclagem. |
1 |
4) Vigilância em estabelecimentos de abate com animais suscetíveis à febre aftosa. |
Médicos Veterinários e demais colaboradores do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), Serviço de Inspeção Estadual (SIE) e Serviço de Inspeção Federal (SIF), além de responsáveis técnicos da indústria e setor de qualidade das empresas. OBS: Buscar criar uma rede de contatos de e-mails com todos os colaboradores que trabalham na inspeção oficial (federal, estadual e municipal) e de WhatsApp para compartilhar o conteúdo mensal. |
Médicos Veterinários e demais colaboradores da inspeção oficial e responsáveis técnicos das empresas frigoríficas terão um resumo à mão, dos sinais clínicos a serem buscados na vigilância da FA. Médicos Veterinários e demais colaboradores da inspeção oficial e responsáveis técnicos das empresas frigoríficas serão capacitados para reconhecer os sinais clínicos da FA e como notificar um caso suspeito de doença vesicular. |
Infográficos com os sinais clínicos + procedimentos a serem realizados em caso de suspeita de doença vesicular em estabelecimentos de abate. Cards com a divulgação do Curso virtual sobre os sinais clínicos de FA e como notificar um caso suspeito ao SVO, disponibilizados no portal do PNEFA (a ser construído o EaD). Cartilhas digitais com informações sobre os sinais clínicos de febre aftosa nas diversas espécies suscetíveis Workshop/seminário anual, no mês da saúde animal (maio), com todos os médicos veterinários do SVO e colaboradores para mostrar os resultados de todos os componentes do sistema de vigilância, além de estudos e pesquisas relacionadas ao PNEFA. |
Sistema de Vigilância para a Febre Aftosa: Os estabelecimentos de abate de animais suscetíveis à febre aftosa constituem importante fonte de informações! Fique atento: A vigilância para febre aftosa é realizada tanto a campo como nos abatedouros. Ajude o Brasil na vigilância da febre aftosa. Faça o curso virtual EaD para profissionais que trabalham em abatedouros |
Todas as primeiras terças-feiras do mês divulgar no WhatsApp do SIPOAS, SVE da parte da inspeção e rede de comunicação do SIM, SIE e SIF. e e-mails das entidades parceiras |
1 |
5) Vigilância a partir de estudos soroepidemiológicos. |
Médicos Veterinários e demais colaboradores do SVE dos estados pertencentes à zona livre de febre aftosa com vacinação (ZLCV). |
Os médicos veterinários e colaboradores do SVE da ZLCV reconhecerão a importância dos estudos epidemiológicos e o seu papel dentro deste componente. |
Vídeos educacionais (máximo 2 minutos). Cartilhas digitais sobre os estudos epidemiológicos. |
Você sabia que todo ano o Brasil realiza estudos soroepidemiológicos para comprovar que o país não tem circulação do vírus da febre aftosa na ZLCV? O SVE é peça chave para a realização dos estudos soroepidemiológicos. CONTAMOS COM VOCÊ! |
Duas vezes ao ano, na primeira semana de março e uma semana antes do início de cada estudo. |
1 |
6) Notificação pelo produtor. |
Produtor e trabalhadores rurais. OBS: Criar uma rede de contatos de e-mails com todos os sindicatos rurais e dos trabalhadores rurais e de WhatsApp para compartilhar o conteúdo mensal. |
Produtores rurais e parceiros do PNEFA reconhecerão e notificarão imediatamente os casos suspeitos de doença vesicular. |
Infográficos digitais e para impressão com sinais clínicos mais comuns nas diferentes espécies suscetíveis à febre aftosa para divulgação via redes sociais (WhatsApp) e distribuição em casas de revendas de produtos e sindicatos rurais. Vídeos curtos sobre febre aftosa, sinais clínicos, forma e importância de notificar disponibilizados por redes sociais (ex. WhatsApp) e no portal do PNEFA. Spots para rádio com informações sobre febre aftosa, sinais clínicos, forma e importância de notificar disponibilizados pelo Spotify do MAPA, AECS do MAPA e no portal do PNEFA. Fórum / workshop com informações relacionadas ao Plano Estratégico do PNEFA, abordando o assunto da importância do produtor rural como principal ator na vigilância da febre aftosa, a ser realizado no mês da saúde animal. |
Produtor Rural você é o principal guardião de seu rebanho! Seu animal está mancando ou babando? Então chame logo o veterinário do Estado para ajudá-lo. Seu animal está com feridas na boca ou nas patas? Então chame logo o veterinário do Estado para ajudá-lo. Você sabia que em casos de febre aftosa o produtor rural será indenizado por todos os animais existentes na propriedade afetada? Não perca tempo, notifique em caso de suspeita de febre aftosa no seu rebanho! A notificação imediata de casos suspeitos é essencial para a rapidez e eficiência das ações de controle de eventuais focos! Você sabia que a contribuição que você faz ao XXXX (nome do fundo de cada estado) é direcionada para a indenização dos produtores em caso de febre aftosa? Assegurar a Saúde Animal é garantir alimento saudável para todos! Rebanho saudável é sinônimo de dinheiro no bolso do produtor! Quem ama, Cuida! Fique atento à saúde de seus animais e em caso de suspeita de doenças, procure o Serviço Veterinário Estadual (usar o nome do órgão como os produtores conhecem em cada UF) para orientá-lo. Animal saudável produz mais! Verifique rotineiramente seus animais e notifique ao Serviço Veterinário Estadual (usar o nome do órgão como os produtores conhecem em cada UF) em caso de doenças! |
Todas as primeiras quintas-feiras do mês divulgar por rede social (ex.: WhatsApp dos produtores e rede de comunicação das instituições parceiras (federação dos produtores, federação dos trabalhadores rurais, etc.). Distribuir banner impressos em regiões mais remotas e onde, na avaliação estadual, a formato impresso tem mais impacto que o digital junto aos produtores. Mês sugerido para o Fórum estadual: maio (junto ao mês da Saúde Animal). Avaliar na EGE qual melhor estratégia para atingir os produtores rurais: interiorização; parcerias com entidades de fomento (Emater, Senar, etc.). |
1 |
7) Notificação por Médicos Veterinários e outros profissionais da área da agropecuária. |
Médicos Veterinários autônomos, técnicos em agropecuária, zootecnistas e agrônomos. OBS: Criar uma rede de contatos de e-mails com todos Conselhos profissionais (ou fazer uma parceria para repassar o material aos conselhos e esses divulgarem aos inscritos) e de WhatsApp ou outra rede de comunicação para compartilhar o conteúdo mensal. |
Médicos Veterinários e outros profissionais da área da agropecuária reconhecerão e notificarão imediatamente os casos suspeitos de doença vesicular. |
Infográficos com os sinais clínicos + procedimentos de notificação disponibilizados no portal do PNEFA e para os Conselhos profissionais para divulgação nos seus sites e listas de e-mail. GIFs do e-SISBRAVET para realizar a notificação direcionado para redes sociais (ex. WhatsApp) com o hiperlink do e-SISBRAVET para divulgação via conselhos profissionais. Cards para divulgar o curso virtual para treinamento dos MV privado e colaboradores sobre notificação, sendo obrigatório para veterinários habilitados junto ao SVE ou Mapa (Curso EaD a ser construído e disponibilizado). |
Profissionais que trabalham no campo são sentinelas do Programa de Vigilância para a Febre Aftosa. Fique atento e notifique o Serviço Veterinário Oficial de qualquer suspeita! A notificação imediata de casos suspeitos é essencial para a rapidez e eficiência das ações de controle de eventuais focos! Esteja atualizado e faça os cursos virtuais disponibilizados pelo Ministério da Agricultura sobre vigilância para a febre aftosa. |
Todas as segundas-feiras do mês divulgar no WhatsApp ou outro canal de comunicação dos profissionais e rede de e-mails dos respectivos conselhos profissionais (CFMV, CREA, Conselho federal dos técnicos agrícolas, etc.). |
1 |
8) Notificação pelo transportador. |
Transportadores cadastrados junto ao SVO. Buscar no cadastro anual informações de e-mail e WhatsApp dos transportadores. |
Os transportadores de animais reconhecerão e notificarão imediatamente casos suspeitos de doença vesicular. Os transportadores adotarão as medidas de limpeza e desinfecção dos seus veículos. Os Transportadores conhecerão a importância de transportar animais com documentação sanitária (Guia de Trânsito Animal). |
Infográficos digitais e para impressão com os sinais clínicos + procedimentos de notificação e medidas de limpeza e desinfecção aplicadas no veículo para acesso às propriedades com animais. GIFs (banner com movimento) do e-SISBRAVET para realizar a notificação direcionado para redes sociais (ex.: WhatsApp) com hiperlink do e-SISBRAVET). Cards para divulgação do Curso virtual para treinamento dos transportadores cadastrados no SVE sobre febre aftosa e notificação (EaD a ser construído e disponibilizado). |
Fique atento e notifique qualquer suspeita de febre aftosa! Esteja atualizado e faça o curso virtual de febre aftosa disponibilizado pelo MAPA. Fique atento a qualquer sinal nos animais transportados e notifique o SVO em caso de suspeita de doença! A notificação imediata de casos suspeitos é essencial para a rapidez e eficiência das ações de controle de eventuais focos! O transporte animal é a via de maior disseminação de doenças! Adote medidas de limpeza e desinfecção e ajude a manter o país livre de febre aftosa. Transporte animais somente com a documentação sanitária (Guia de Trânsito Animal). |
Anualmente, na primeira semana de fevereiro de cada ano e durante o período de cadastro dos transportadores na UFs, será divulgado o Infográfico digital e entregue um impresso a cada transportador cadastrado (ou renovação de cadastro). OBS: apresentação de certificado de conclusão obrigatório do curso virtual para o transportador, para poder fazer o cadastro no SVE. A cada dois anos deverá apresentar o certificado atualizado. |
1 |
9) Notificação pela comunidade em geral. |
Alunos e funcionários de escolas, proprietários e funcionários de casas revendedoras de produtos pecuários. Entidades que promovem feiras e eventos. Buscar no credenciamento anual informações de e-mail e WhatsApp sobre os funcionários das casas revendedoras de produtos pecuários. |
Comunidade em geral identificará e notificará imediatamente a suspeita de doença vesicular. |
Infográficos virtuais e para impressão com os sinais clínicos + procedimentos de notificação voltado para a comunidade. GIFs do e-SISBRAVET para realizar a notificação para rede social (ex.: WhatsApp) com hiperlink do e-SISBRAVET). Vídeos curtos para compartilhar via rede social (ex.: WhatsApp). Vídeos curtos de no máximo 30 segundos para compartilhar via TV ou propaganda nas redes sociais. Gibi da Turma da Mônica sobre a febre aftosa para trabalhar em escolas e com crianças sobre febre aftosa. Vídeo educativo voltado para o público infantil para trabalhar em escolas e com crianças sobre febre aftosa. Cartazes para distribuição nas casas agropecuárias com imagens dos sinais clínicos de febre aftosa e informação sobre espécies que podem ser afetadas pela doença com o QR Code 0800 ou WhatsApp para notificação na UF. (45X60 cm). |
Vamos manter o país livre da febre aftosa. Conheça os sinais clínicos da doença nos animais e notifique caso suspeite que um animal esteja doente! O Serviço Veterinário Oficial é o “bombeiro” do campo. No caso de qualquer problema com os animais, contate-o! Quanto mais rápida for a notificação, melhor será o controle do problema. Você ouviu falar que em algum lugar há animais mancando ou babando? Então chame o Serviço Veterinário Oficial mais perto de você! (colocar o 0800 do estado). O animal tem febre e aftas na boca, focinho, tetas ou patas? Então pode ser febre aftosa! Notifique qualquer suspeita ou rumores ao Serviço Veterinário Oficial na sua UF. |
Mensalmente, no primeiro dia útil do mês, encaminhar via lista de comunicação (ex.: whats) ou e-mail das revendedoras um material de divulgação impresso ou digital. A ser avaliado em cada UF, distribuição de infográfico impresso nas escolas no meio rural. 3 semanas antes de iniciar as etapas de vacinação contra a febre aftosa ou de atualização cadastral, distribuir em todas as casas de revendas de produtos pecuários cartazes com os sinais clínicos em ícones da febre aftosa e o 0800 e WhatsApp para notificação. Realizar ações com crianças na semana da saúde animal, aproveitando esse período para ensinar sobre a doença, utilizando material específico (gibis, por exemplo). |
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10) Campanha de atualização cadastral Mês Nacional da Saúde Animal. |
Servidores do SVE, Produtores rurais, associações de criadores, empresas integradoras. |
Detentores de animais de fazenda farão a atualização cadastral uma vez ao ano ao SVE. Os parceiros públicos e privados do SVO reconhecerão o papel do SVO na garantia de um ambiente saudável para a produção animal no Brasil. |
Infográficos virtuais e para impressão sobre as “obrigações sanitárias” do produtor para proteger seu rebanho – cadastro, GTA e vigilância disponibilizados por rede social (ex. WhatsApp) e no portal do PNEFA. Vídeos curtos sobre a importância da atualização de rebanhos das espécies suscetíveis à febre aftosa. Peças publicitárias para divulgar o mês da saúde animal. Vídeos de 1 minuto, infográficos, banners, gifs, spots rádio, banners de convite para as reuniões regionais e para as nacionais que ocorrerão dentro do mês da saúde animal. Vídeos promocionais para divulgação na TV e mídias sociais de até 30 segundos do mês da saúde animal. |
Mantenha seu cadastro atualizado junto ao Serviço Veterinário Estadual (usar o nome do órgão como os produtores conhecem em cada UF) e nos ajude a saber onde estão e quantos são os animais do estado! Você é importante para garantir a saúde dos rebanhos! Nasceu algum animal? Teve algum imprevisto e algum animal morreu? Então, não esqueça de atualizar seu cadastro junto ao Serviço Veterinário Estadual (usar o nome do órgão como os produtores conhecem em cada UF)! Cuide da saúde dos seus animais! Neste mês da Saúde Animal, Maio, procure o Serviço Veterinário Estadual (usar o nome do órgão como os produtores conhecem em cada UF) e atualize seu cadastro e as informações de vacinação dos animais. |
Mês recomendado para o mês nacional (e estaduais) de saúde animal: Maio. Cor do mês da saúde animal recomendada: Verde. Organizar (MAPA, SVEs e demais representantes da EGN e EGEs) um calendário de atividades nacionais e estaduais para o mês de maio com ampla divulgação. Buscar selecionar temas importantes do momento e relacionados à saúde animal. Sugestão que no final do mês, seja programado um workshop final das conclusões e sugestões regionais para fomentar parcerias público privadas sobre o sanitarismo animal, por exemplo. Importante contar com campanhas integradas e simultâneas das partes interessadas como SINDAN, CRMV e Federação dos Produtores. |
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11) Criar uma rede de contatos com jornalistas especializados no agronegócio para disseminar informação e formar opinião sobre a importância da vigilância para a Febre Aftosa e como deve acontecer sua prevenção conforme o Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa nas esferas: Nacional, Estadual, Regional e Local. |
Jornalistas especializados e/ou formadores de opinião. (Nas esferas estaduais e locais a sugestão é focar em radialistas e programas de rádio que tratem sobre agro para estreitar o relacionamento e eles terem pessoas específicas de referência quando aparecer o tema Febre Aftosa.) |
Os jornalistas especializados e/ ou formadores de opinião estarão apropriados com informações sobre a importância da vigilância para a Febre Aftosa nas esferas: Nacional, Estadual, Regional e Local. Da mesma forma, estarão apropriados sobre como acontece a prevenção e as ações do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa |
Releases com informações sobre o PNEFA, febre aftosa e uma atualização geral do programa para divulgação junto aos jornalistas. Textos opinativos para enviar aos jornalistas/ radialistas e formadores de opinião (levar em consideração a realidade de cada local, região ou estado. Precisará ser personalizado). Ligações periódicas para jornalistas/radialistas e formadores de opinião (Sugestão, jornalistas responsáveis pelas instituições da EGE do Estado, além dos principais veículos de Comunicação) para colocar a par e dar informações sobre o PNEFA. Agendamento de entrevistas nos programas de rádio, enviando a pauta previamente aos produtores via membros da EGN Estado/região. A cada reunião da EGN ou EGE convidar jornalistas especializados e/ou formadores de opinião para participar. Preparar pauta/ release para que os comunicadores tenham a informação após a reunião. Estabelecer um assunto ou ação que possa ser gancho da notícia/ novidade/algo de interesse público ou a informação chave que se quer destacar para divulgação. |
É preciso estar por dentro do Programa Nacional de Vigilância para Febre Aftosa e suas consequências diretas e indiretas ao país. Caso volte a haver Febre Aftosa, saiba quais os impactos em saúde animal e econômicos na sua cidade, estado e país. Seus ouvintes precisam saber da importância da prevenção e gravidade caso a Febre Aftosa ocorra. A exportação de carne de ruminantes e suínos tem batido recordes a cada ano e isso deve-se, também, ao PNEFA. Qual a situação da febre aftosa no continente e no mundo e seus impactos no comércio internacional de animais e seus produtos? |
A agenda, em nível nacional, deve ser montada pela AECS/ MAPA e DTEC/SDA e de forma proativa, com periodicidade não maior que a semestral, trazer este público-alvo para disseminar as informações. Em nível estadual, sugere-se que a assessoria de imprensa do SVE seja responsável em criar essa rede e nutrir com o material descrito. De forma alternativa, caso a assessoria de comunicação do SVE não consiga desempenhar essa função, deverá ser discutida na EGE qual instituição poderia, via sua assessoria de comunicação, ficar responsável por essa gestão. |
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12) Vigilância de fatores de risco: a. maiores rebanhos; b. maiores movimentações (hubs); c. suínos de subsistência com ruminantes; d. propriedades autorizadas a receber restos de alimentos para suínos; e. proximidade a lixões; f. proximidade a portos, aeroportos, estações ferroviárias internacionais; g. proprietários com propriedades em outros países; h. propriedade de bovino de leite; i. propriedade de reprodução; j. propriedade de suínos comerciais; l. confinamento de bovinos) e medidas de prevenção/ biosseguridade; |
Médicos veterinários e demais colaboradores do SVE e do MAPA |
Colaboradores do SVO conhecedores de todos os fatores de risco para a febre aftosa, assim como as medidas de biosseguridade desejadas nas propriedades rurais. |
Manual de vigilância constando os fatores de risco para febre aftosa. Vídeos técnicos sobre os fatores de risco de introdução, disseminação e prevenção da doença. Infográficos com a descrição dos fatores de risco para disponibilizar por rede social (ex. WhatsApp) e no portal do PNEFA. |
A vigilância para febre aftosa é baseada em risco. Você conhece quais são os fatores de risco? Esteja sempre atualizado. Leia o Manual de Vigilância e faça o curso de vigilância baseado em risco, para saber mais sobre os fatores de risco para a febre aftosa. Monitorar os fatores de risco da febre aftosa é essencial para prevenir e detectar precocemente a doença. |
Mensalmente, divulgar por e-mail e WhatsApp na segunda semana do mês, um vídeo sobre um fator de risco, em conjunto com o manual de vigilância e um infográfico. |
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13) Vigilância de fatores de risco: a. maiores rebanhos; b. maiores movimentações (hubs); c. suínos de subsistência com ruminantes; d. propriedades autorizadas a receber restos de alimentos para suínos; e. proximidade a lixões; f. proximidade a portos, aeroportos, estações ferroviárias internacionais; g. proprietários com propriedades em outros países; h. propriedade de bovino de leite; i. propriedade de reprodução; j. propriedade de suínos comerciais; l. confinamento de bovinos) e medidas de prevenção/ biosseguridade; |
Produtores e trabalhadores rurais. |
Os produtores rurais e trabalhadores rurais conhecerão os fatores de risco de febre aftosa e adotarão medidas para mitigar o risco. |
Vídeos para divulgação junto às federações dos produtores e trabalhadores rurais, além do site do PNEFA; Spots para rádio para divulgação via AECS do MAPA e no portal do PNEFA com os fatores de risco e as medidas de prevenção; Banners digitais (ou infográfico) e que poderá ser impresso para ser distribuído nos sindicatos e associações rurais, listando os fatores de risco e as medidas de prevenção. |
Proprietários rurais que possuam algum fator de risco de febre aftosa em suas propriedades devem estar, ainda mais, atentos ao seu rebanho; Propriedades rurais que possuam algum fator de risco da febre aftosa devem adotar medidas que evitem a introdução e disseminação do vírus no seu rebanho; A adoção de medidas de prevenção à febre aftosa na propriedade pelo pecuarista evita que seus animais sejam expostos ao perigo de adoecer devido à doença. |
Semestralmente, divulgar o vídeo por e-mail e rede social (ex.: WhatsApp) da lista de produtores ou via sistema do SVE (produtores cadastrados). |
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14) Vigilância em área de fronteira internacional (terrestres, aérea e marítima). |
Médicos veterinários e demais colaboradores do SVE e do MAPA. |
Os colaboradores do SVO farão a vigilância baseada em risco nas fronteiras internacionais e divisas estaduais onde exista diferença de condição sanitária. |
Cards para divulgação do Curso virtual para treinamento dos médicos veterinários do Vigiagro e que atuam nas fronteiras internacionais (EaD a ser construído e disponibilizado); Infográficos para divulgação junto a todas as unidades do Vigiagro com os locais de origem de maior risco para a febre aftosa no planeta (áreas não livres e com status suspenso). |
Vigilância internacional é a nossa primeira barreira para prevenir o ingresso do vírus da febre aftosa no país; Fiscalização nos limites das zonas de diferentes condições sanitárias com relação à febre aftosa é essencial para manter o status do país junto à OMSA; |
Semestralmente divulgar o curso junto ao VIGIAGRO nas UFs, nos meses de maio e novembro, assim como para os profissionais do SVE que atuam em fiscalização na fronteira internacional. |
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15) Vigilância em área de fronteira internacional (terrestres, aérea e marítima). |
Passageiros e ingressantes no País. |
Os viajantes conhecerão as regras e não ingressarão no País com animais ou produtos de origem animal sem autorização do MAPA. |
Infográficos digitais e impressos para distribuição nas cia de transporte internacional e nos pontos de ingresso (aeroporto, rodoviárias, portos, etc.) e redes sociais. Vídeos curtos para ser utilizado pelas companhias para sensibilizar os passageiros. Spots de áudio de 30” para as empresas aéreas de ônibus e marítimas internacionais, que será distribuído e utilizado por todas as empresas aéreas, de ônibus com linhas internacionais e marítimas (cruzeiros e de carga) para informar a tripulação e os passageiros da proibição do ingresso de produtos de origem animal e vegetal no país sem autorização do Ministério da Agricultura |
Não traga produtos de origem animal (leite ou carne) para o Brasil sem antes comunicar ao Ministério da Agricultura. Caso tenha algum produto de origem animal em sua bagagem, declare-o por meio da Declaração Eletrônica de Bens do Viajante (e-DBV) e ao chegar, apresente-se à fiscalização aduaneira na fila de ingresso de Bens a Declarar. Ajude a manter o Brasil líder em produção de carne, não trazendo nenhum produto de origem animal ao país sem autorização do Ministério da Agricultura. Atenção: Caso tenha na sua bagagem de mão ou despachada qualquer produto de origem animal ou vegetal, informe a autoridade sanitária previamente ao desembarque no Brasil, evitando assim infração às leis brasileiras |
Sempre que tenha ingresso de viajantes no País. Caberá ao MAPA a articulação com as empresas e locais onde há VIGIAGRO e ao SVE e EGE nos demais pontos de ingresso internacional que não contam com VIGIAGRO na UF. |
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16) Atuação em caso de Febre Aftosa – Comunicação de risco. |
Médicos veterinários e demais colaboradores do SVE e do MAPA, além de profissionais de outros órgãos públicos que serão envolvidos na ação de contingência, em caso de ocorrência de febre aftosa. |
Os colaboradores do SVO e demais profissionais atuarão prontamente quando da ocorrência de febre aftosa. |
Cartilhas digitais (com principais fases de uma emergência em febre aftosa) disponibilizado no portal do PNEFA, juntamente com o Plano de Contingência; Vídeos técnicos curto explicando o Plano de contingência para febre aftosa e disponibilizado no portal do PNEFA; Cards para divulgação do Curso virtual disponibilizado no portal do PNEFA sobre atuação em emergência (EaD a ser disponibilizado); Simulado nacional e anual de campo. |
Você está capacitado para atuar em um foco de febre aftosa? Ele pode acontecer ainda hoje, portanto, não perca tempo e capacite-se lendo o plano de contingência e fazendo o curso virtual. |
Divulgação do curso virtual, da cartilha digital e do vídeo ao público-alvo semestralmente, durante o mês de abril e outubro de cada ano. Simulados de campo serão coordenados pela CEZs/DSA que definirá o mês do ano para sua realização. |
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17) Atuação em caso de Febre Aftosa – Comunicação de risco |
Produtores e trabalhadores rurais e demais profissionais do setor privado que serão envolvidos na ação de contingência, em caso de ocorrência de febre aftosa. |
Produtores rurais, trabalhadores do campo e demais profissionais terão conhecimento de todo o processo (fases) quando da ocorrência de febre aftosa. |
Infográficos digitais e impresso com resumo das principais fases de uma emergência em febre aftosa, com foco no fundo de indenização,) disponibilizado aos produtores, trabalhadores do campo e sindicatos rurais via rede social e impresso; Vídeos voltados para a comunidade em geral explicando as fases e procedimentos quando de um foco de febre aftosa e disponibilizado no portal do PNEFA e para a CNA e federação de produtores; Spots para rádio para divulgação do Curso virtual disponibilizado no portal do PNEFA sobre as fases de uma emergência. |
Produtor Rural, conheça as fases para conter um foco de febre aftosa e saiba que há fundo indenizatório para os animais afetados! Foco de febre aftosa: Saiba como proceder e como os produtores e trabalhadores do campo podem contribuir para rapidamente acabar com ele! Todos os profissionais de campo são peças essenciais durante um foco de febre aftosa! Saiba como proceder! Você sabia que um foco de febre aftosa pode ser resolvido rapidamente? Conheça como o Brasil trabalha para conter um foco. |
Divulgação semestralmente, durante o mês de saúde animal e em novembro de cada ano junto aos meios de comunicação dos produtores rurais, trabalhadores e profissionais que atuam à campo. Sempre que houver uma ocorrência da doença, esses materiais devem ser prontamente distribuídos aos produtores e profissionais da imprensa. |
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18) Transição das UFs de zona livre com vacinação para zona livre sem vacinação contra febre aftosa. |
Médicos veterinários e demais colaboradores do SVE da ZLCV. |
Os colaboradores do SVE da ZLCV estarão a par de todo o andamento do PEPNEFA e a situação quanto a suspensão da vacinação no seu Estado. |
Infográficos sobre as etapas para que um estado ou zona passe de zona livre com vacinação para zona livre sem vacinação; Vídeos (no máximo de 1 minuto) sobre a situação/evolução do Plano estratégico no país e sua previsão de acontecimentos até 2026. |
O país estará livre da febre aftosa sem utilizar a vacinação até o ano de 2026. Você sabe como é o andamento desse processo? Informe-se e esteja atualizado para orientar o produtor rural. A vacina será substituída por outras ações de vigilância. Saiba quando seu estado estará apto a suspender a vacinação. |
Trimestralmente, a contar de fevereiro (maio, agosto, novembro), de cada ano, até suspender a vacinação. |
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19) Transição das UFs de zona livre com vacinação para zona livre sem vacinação contra febre aftosa. |
Produtores Rurais da ZLCV. |
Os produtores rurais da ZLCV estarão a par de todo o andamento do PEPNEFA e a situação quanto a suspensão da vacinação no seu Estado. |
Spots TV sobre a situação/evolução do Plano estratégico no país). Vídeos de 1 minuto, no máximo, sobre as vantagens de substituir a vacinação por outras medidas de prevenção disponibilizado por rede social (ex. WhatsApp) e no portal do PNEFA. Vídeos de 1 minuto, no máximo, com um produtor de uma ZLSV explicando as vantagens percebidas após a suspensão da vacinação. |
Estamos nos preparando para deixar de vacinar contra a febre aftosa. Pecuaristas contamos com você para o sucesso dessa meta. TODOS JUNTOS! A retirada da vacinação contra a febre aftosa trará maior rendimento ao pecuarista. Vamos juntos em busca do reconhecimento da nossa UF como uma livre da febre aftosa sem vacinação. |
Semestralmente, entre as etapas de vacinação (março e setembro). |
4. SOCO: Abreviação de “Single Overarching Communication Outcome”. Para maiores informações: https://www.gov.br/ agricultura/pt-br/assuntos/sanidade-animal-e-vegetal/saude-animal/programas-de-saude-animal/raiva-dos-herbivoros-e-eeb/ manualemportugues_fevereiro_12_02_2020.pdf (página 15).
No primeiro semestre de 2021, a Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), com apoio do Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), realizou o concurso “Pecuária Saudável - Educação e Comunicação para Defesa Sanitária”. O objetivo do concurso foi reconhecer, premiar e disseminar boas práticas de educação e comunicação social em apoio à defesa sanitária animal. Programas, projetos ou ações concorreram em quatro categorias: instituição pública, instituição privada, instituições do terceiro setor e destaque. Tal qual planejado, alguns trabalhos participantes do concurso poderão servir de inspiração aos estados para aperfeiçoá-los e aplicá-los em sua região. São iniciativas que estão funcionando em determinadas regiões do País. Os trabalhos poderão ser consultados, via federação de produtores de cada Estado, a partir de articulação junto a CNA, entidade responsável pelo concurso.
Outra fonte de materiais que pode ser utilizada ou adaptada para a comunicação nos estados é o portal de comunicação sobre febre aftosa: Comunicação em Febre Aftosa — (PNEFA). Nesse local, há vídeos técnicos e institucionais, podcasts e cursos virtuais sobre a doença, além de outros materiais de divulgação, que podem ser utilizados como referência.
Material complementar também está disponível nos Anexos I, II e III. É possível ter acesso a alguns fundamentos importantes para trabalhar com Comunicação de Risco em Saúde Animal, que podem ajudar os interessados a compreender melhor o tema. Ainda é apresentado um exemplo de equipe e estrutura a ser criada, além de trazer informações de como operacionalizar o plano estadual ou regional de comunicação do PNEFA.
FAO and EuFMD. Rome 2021. Planning risk communication on foot-and-mouth disease: a guide.
OIE e OMS. Paris 2016. Manual de comunicação para os Serviços Veterinários. Programa de capacitação sobre comunicação para os pontos focais nacionais da OIE para a Comunicação.
OMS, 2018. Comunicação de riscos em emergências de saúde pública: um guia da OMS para políticas e práticas em comunicação de risco de emergências.
[Communicating risk in public health emergencies: a WHO guideline for emergency risk communication (ERC) policy and practice] ISBN 978-92-4-855020-1.
OPS PANAFTOSA-OPS/OMS, 2007. Guía de comunicación social y comunicación de riesgo en salud animal. Rio de Janeiro: .112p. (Serie de Manuales Técnicos No. 10). ISSN 0101-6970.
FAO,2015. Epic Risk Communication for Animal and Public Health Threats. Global Toolkit for Veterinary Services. An Introduction. December 2015. Prepared by Cortney Price, Risk Communication Advisor.
As sugestões para aprimoramento ou possíveis correções deste documento devem ser direcionadas ao Departamento responsável, para alinhamento das melhores práticas de mercado, legislação vigente e/ou regulamentações, que não tenham sido contempladas na versão vigente.
Versão |
Conteúdo alterado |
Data |
Motivo |
1.0 |
Inclusão dos tópicos: Folha de rosto, Folha Resumo, Disposições gerais e Histórico de revisão. |
29/07/2022 |
Transcrição do manual para o modelo de manualização validado pela SDA no Projeto de elaboração do modelo de manualização da SDA. |
As bases conceituais estão apresentadas no Plano Estratégico 2017-2026 do PNEFA e se referem, especificamente, à operação “Educação e comunicação social em saúde animal”, que tem como objetivo promover a educação e comunicação social em saúde animal. O resultado esperado dessa operação é a harmonização dos planos e ações de educação e comunicação do PNEFA, em execução nas esferas do SVO, com as diretrizes nacionais.
Para este documento usaremos apenas o termo comunicação, englobando ora os conceitos de comunicação social, ora de comunicação de risco e ora de educação sanitária. O objetivo é somente clarificar o escopo desse documento, em vez de apresentar diversos conceitos relacionados à comunicação social, de risco e educação sanitária, optou-se por apresentar, de forma breve, na visão da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) e da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) sobre o papel social da comunicação e respectivas estratégias.
Para a OPAS (PANAFTOSA-OPAS/OMS, 2007), “De fato, no caso das questões sociais como a sanitária, apenas o trabalho de comunicação (informação, popularização, conscientização e sensibilização) é capaz de fornecer ao sujeito e ao grupo os subsídios simbólicos necessários para a avaliação dos riscos potenciais e a adoção de modus operandi preventivos eficazes. Isso implica na obrigação, por parte dos atores sociais, de elaborar estratégias comunicacionais específicas para a sensibilização e a conscientização da população quanto à possibilidade (eventualidade ou iminência) de crise ou ruptura no sistema vigente e a subsequente necessidade de mudança no modus vivendi (hábitos, comportamentos e rotinas).”
A comunicação envolve a troca interativa de conteúdos entre indivíduos, instituições ou o público em geral, com a finalidade de informação, orientação ou ação motivada.
A aplicação das técnicas das ciências veterinárias e da comunicação, envolve a modulação das mensagens em função das situações, objetivos ou destinatários, sendo essencial para o seu funcionamento, o reconhecimento e a incorporação da comunicação como atividade dos Serviços Veterinários.
A comunicação é mais bem aproveitada quando adaptada aos contextos regionais e locais. Portanto, a EGE do PNEFA deve realizar esse processo de adaptação das diretrizes do Plano Nacional de Comunicação do PNEFA a sua realidade, produzindo o seu projeto estadual ou regional de comunicação adequado à sua realidade. Para uma comunicação efetiva, ambos setores, público e privado, devem planejar e harmonizar a comunicação ao falar sobre a febre aftosa, o tipo e alcance dos riscos, as vulnerabilidades e as ações que devem realizar para prevenir e controlar focos de febre aftosa.
A comunicação é frequentemente interpretada como a disseminação de informações técnicas de especialistas para leigos. No entanto, essa mensagem unidirecional pode ser ineficaz ou até mesmo contraproducente; portanto, ao construir o projeto estadual ou regional de comunicação em febre aftosa se faz necessária a utilização de uma abordagem participativa com as partes interessadas no PNEFA.
Aplicar a abordagem Emocional, Participativa, Imperfeita e Contínua (EPIC) pode ajudar na comunicação, trazendo estratégia e empatia aos conteúdos e pode tornar a comunicação em febre aftosa mais eficaz na criação de oportunidades de diálogo, compreensão e ação colaborativa entre o comunicador e seu público-alvo.
A abordagem EPIC é caracterizada por quatro qualidades:
Ao construir os materiais para o projeto de comunicação estadual ou regional é importante usar essa estratégia do EPIC, pois ela permite mudanças na percepção, que por sua vez, podem motivar as pessoas a mudar comportamentos (ou não). Em geral, a comunicação por si só, não muda o comportamento, mas ela cria oportunidades para as pessoas aprenderem umas com as outras, sensibiliza com relação a necessidade de atuação e sempre reforça ou amplia o conhecimento.
As ações de comunicação em nível nacional serão gerenciadas pela Assessoria Especial de Comunicação Social do Mapa, em parceria com a DTEC/Comunicação de Risco (SDA). As diretrizes para a produção dos materiais de comunicação deverão ser revisadas pelas duas instâncias, bem como a revisão e adaptação dos conteúdos das peças produzidas. A AECS e a DTEC/comunicação de risco deverão indicar pontos focais para acompanhar a produção dos materiais e fazer o contato com a área técnica responsável pela produção dos conteúdos.
A partir do Plano Nacional de Comunicação do PNEFA, a EGE deverá reunir-se para avaliar e construir a parte operacional, que resultará no seu projeto estadual de comunicação. Pode ainda criar Comitês Estaduais de Comunicação, com participação de representantes do setor público e privado, que possam apoiar a EGE e o Serviço Veterinário Estadual (SVE) nas atividades comunicacionais e de educação em Saúde Animal. Como exemplo a ser seguido, sugere-se o da Comissão de Educação Sanitária no Estado de São Paulo (CES-SP).
O desejável é que todos os SVEs instituam, regimentalmente, um setor que irá coordenar e fazer a gestão desse projeto estadual, articulando-se com a EGE e Comitês de comunicação, monitorando o andamento do projeto estadual e buscando maior amplitude possível de disseminação das mensagens em linguagem e formato acessível. É importante, nesse contexto, que as pessoas sejam designadas especificamente para atuar neste setor, e que sejam, a priori, capacitadas para essa função.
No primeiro momento, após a definição da equipe responsável pela construção do projeto estadual de comunicação em febre aftosa por parte da EGE, tendo o SVE como coordenador, deve-se avaliar as estratégias, temas específicos, público-alvo, materiais de comunicação, mensagens-chave e agenda, apresentados no quadro 1. Ressalta-se que as estratégias devem ser adaptadas à realidade estadual, podendo ser incluído, ajustado ou retirado itens, a fim de melhorar a eficiência e representar a identidade regional.
É importante, nesse momento, que os representantes de cada público-alvo façam a sua avaliação; por exemplo, a federação dos produtores faça a avaliação do que está recomendado para ser utilizado junto aos produtores, incorporando os ajustes necessários para a realidade local e assim por diante, nos demais itens do Plano Nacional de Comunicação do PNEFA. Após essa avaliação, todas as alterações e ajustes realizados devem ser debatidos e aprovados pelos representantes designados pela EGE do PNEFA estadual, para então se elaborar o plano estadual de comunicação do PNEFA.
Para a confecção dos materiais específicos para cada público-alvo, deve ser discutido dentro da EGE as formas perenes de financiamento. Pode ser construído o material pelas próprias instituições que participam da EGE, contando com parcerias de outras instituições ou, ainda, viabilizando a contratação de empresas ou consultorias que possam auxiliar na criação desses materiais. Além desses materiais citados no Quadro 1, poderá ser discutido na EGE a confecção de materiais para ampla distribuição junto aos públicos-alvo e com mensagens-chave como a produção de banners, camisetas, bonés, canecas, canetas, cuias, placas de entrada restrita para propriedades, entre outros itens que reforcem as mensagens-chave desse Plano Nacional de Comunicação do PNEFA.